sexta-feira, 4 de outubro de 2013

PDT e PPS DISPUTAM PREFERÊNCIA DE MARINA SILVA

Marina Silva ficou sem partido
O presidente da sigla, Carlos Lupi, teria autorizado pedetistas ligados à ex-senadora no Distrito Federal a conversar com ela sobre uma possível candidatura sua à Presidência da República pelo PDT.
Em troca, Lupi estaria disposto a entregar o Ministério do Trabalho ocupado como parte do apoio dado pela legenda ao governo da presidente Dilma Rousseff, uma fatia do controle do PDT exercido por ele e apoio de infraestrutura de campanha, incluindo tempo de televisão. A proposta reflete o despejo do Ministério do Trabalho visto como iminente após denúncias de um esquema de corrupção deflagrado pela Operação Miqueias da Polícia Federal, envolvendo a cúpula da pasta ocupada pelo PDT desde o governo do ex-presidente Lula.
PPS é o preferido
Mas integrantes da cúpula da Rede indicam que Marina flerta com mais vontade com a proposta do PPS. O partido liderado pelo deputado Roberto Freire (PPS-SP) teria oferecido uma "carta de alforria", como classifica um dos interlocutores de Marina, que seria o compromisso para não buscar na Justiça o mandato de parlamentares do grupo da ex-senadora eleitos em 2014. O mesmo valeria para Marina em caso de vitória contra Dilma.
A Rede deve, contudo, buscar a neutralidade com independência, segurando o processo de criação da Rede no TSE. O novo partido pode ser concluído depois das eleições de 2014 para que Marina migre para ele sem correr o risco de enfrentar um processo de infidelidade partidária caso abandone o PPS com um mandato em mãos - a lei permite mudar para novas legendas sem riscos jurídicos. A Rede atuaria informalmente nas eleições.
Marina entrou a madrugada desta sexta-feira (4) em intensas negociações com seus pares. A decisão será apresentada ainda hoje, a tempo da pré-candidata estar habilitada para concorrer - a legislação eleitoral estabelece o dia 5 de outubro, exatamente um ano antes das eleições, como limite para filiações de potenciais 

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