quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Política


Governador mudará seis secretarias


O governador do Pará, Simão Jatene, confirmou que fará uma minirreforma no secretariado assim que retornar das férias, na segunda quinzena de janeiro de 2012. Pelo menos seis pastas terão novos titulares a partir do início do ano que vem. Por enquanto, o governador se limita a confirmar a saída de Teresa Cativo da Secretaria de Meio Ambiente (Sema). Ela será remanejada para outro posto. O governador não quis adiantar quem será o substituto, tampouco qual será o novo cargo da atual titular da Sema.

Jatene afirma que ainda não falou com os secretários que deixarão os cargos nem definiu todos os futuros secretários, mas afirmou que a mudança atenderá ao novo momento pelo qual passará o governo no segundo ano de mandato. “Não vai ser bem uma reforma. É uma mudança de pessoas”, define o governador.

No caso da Sema, Jatene explicou que considera que a missão de Teresa Cativo já foi concluída. “Ela foi rigorosamente cumprir uma missão. Todo mundo sabe que essa não era a área da Teresa. A área dela é a gestão e esse era um dos grandes nós da Sema. Era preciso moralizar a gestão, dar uma arrumada interna”, disse, afirmando que cada um terá uma razão específica para troca. “Não são razões particulares ou pessoais”.

Indagado se o ex-chefe da Casa Civil, deputado federal Zenaldo Coutinho, voltará ao governo, Jatene informou que ainda não conversou sobre o assunto com o deputado, que deixou o cargo para presidir a frente contra a criação do Estado de Carajás durante a campanha do plebiscito. A conversa vai levar em conta os desenhos do apoio ao governo na Câmara Federal, uma vez que o PSDB perdeu André Dias, que assumiu uma vaga no Tribunal de Contas do Estado. “Vamos levar em conta a representação parlamentar”, explicou. O governador disse que a mudança não levará em conta a necessidade de acomodar lideranças do sul e oeste do Estado que lutaram pela divisão do Pará. Segundo ele, a divisão regional de cargos já vinha ocorrendo e não se dará em função do plebiscito.

“Se alguém acordou só agora para as questões regionais está acordando tarde para burro”, disse, lembrando que o ex-prefeito de Marabá e atual deputado estadual Tião Miranda chegou a ser convidado para assumir uma secretaria, mas não aceitou. O primeiro ano do mandato, segundo Jatene, foi mais para organizar a gestão em todos os órgãos. A indicação é de que, a partir de agora, haja mais investimentos.

DESAFIOS

O governador classificou 2011 como um ano crítico para o Pará. Entre os desafios, ele cita a campanha do plebiscito que dividiu o Estado entre favoráveis e contrários à divisão. Mas afirma que, apesar disso, a administração encerra o ano em condições melhores do que havia imaginado. “Hoje o Estado tem mais condições de responder às demandas da população”. Jatene informou que houve redução do custeio em cerca de R$300 milhões voltando ao padrão de gastos de 2009. (Diário do Pará)

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