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Sindicalistas e empresários prometeram paralisar as atividades da Alcoa |
A informação foi repassada pelo diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Alcoa, Antonio Jorge Agra. Segundo ele, as principais reivindicações dos trabalhadores são: aumento real para os salários que estão congelados há três anos, sendo o mais baixo do ramo, e a garantia das passagens para os trabalhadores que precisam visitar suas famílias que a empresa cortou.
A reunião promovida hoje pela manhã, contou com a presença do gerente da Alcoa Mina de Juruti, Tiniti Matsomoto Júnior, e o Gerente de compras da empresa, Marcos Noronha, que anotaram as reivindicações dos trabalhadores para discutir junto à direção geral da Alcoa. Tiniti argumentou que a greve nesse momento não é boa para ninguém, mas garantiu dar uma resposta aos sindicalistas nas próximas horas.
Os trabalhadores anunciaram que se suas reivindicações não forem aceitas, a greve será deflagrada a partir de sexta-feira.
A iniciativa dos trabalhadores da Alcoa ganhou apoio do Movimento Juruti no Limite, formado por empresários de vários ramos, que também querem que a Alcoa mude seu modo de agir e valorize mais os empresários de Juruti, bem como contrate a mão de obra local. Eles alegam que a Alcoa prefere contratar profissionais de fora quando aqui temos esses trabalhadores com a mesma qualificação.
No que diz respeito ao Sindicato, o instrumento a ser usado será a greve, já no caso do Movimento Juruti no Limite, a intenção é interditar as linhas férreas e as estradas paralisando as atividades da Alcoa.
Posição da Alcoa
Em nota encaminhada ao blog, a direção da Alcoa afirma que suas operações no município de Juruti (PA) estão funcionando normalmente. Diz ainda que a companhia está, desde o início deste ano, em processo de negociação do acordo coletivo de trabalho junto ao Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Extrativas de Minerais Não-Ferrosos do Oeste do Pará (STIEMNFOPA), que está com nova diretoria há três meses.
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