quinta-feira, 25 de abril de 2013

Reitor confirma implantação do Campus da Ufopa em Juruti

Seixas Lourenço, reitor da Ufopa
Um encontro realizado em Santarém, oeste do Pará, define a criação de campi da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) em outros municípios da região.

O projeto de interiorização da universidade consiste em implantar os campi em Monte Alegre, Oriximiná, Itaituba e Juruti. A estrutura da instituição, atualmente, está presente apenas nos cursos ofertados pelo Parfor “Depende de parcerias que envolvem também a doação de terrenos, infraestrutura e assim por diante. Esse processo está sendo feito. Já licitamos o campus de Juruti, temos o campus de Oriximiná que vamos ampliar. Já vamos para o processo de licitação de Oriximiná, Monte Alegre e Alenquer. Está dentro do cronograma da Ufopa”, informou o diretor de interiorização da Ufopa, Sergio Almeida.


Segundo o reitor da instituição, uma verba já foi confirmada pelo Ministério da Educação para a construção e funcionamento dessas unidades. “Estamos com mais de três mil estudantes, que na realidade são professores. Em julho, teremos pelo menos mais mil. Já temos uma atuação muito forte. Como não temos infraestrutura física, a não ser em Oriximiná, a nossa atuação vem ocorrendo em períodos intervalares, janeiro e fevereiro e julho, utilizando as facilidades das escolas que a prefeitura disponibiliza. Conseguimos agora, como o MEC, recurso para iniciar a construção dos campis. Faremos investimento na ordem de R$ 15 milhões em cada um dos seis campi, fora Santarém”, informou o reitor da Ufopa, Seixas Lourenço.

Secretários municipais de educação, prefeitos e professores participaram do encontro para definir as parcerias necessárias, como a doação de terrenos. Tudo para atender um anseio antigo dos municípios sobre a presença de uma instituição federal nessas cidades. “Hoje, o Parfor está funcionando com uma turma relativamente grande, onde a gente atende alunos de outros municípios. Melhora muito na qualidade de vida das pessoas, no sistema municipal de ensino. Estamos agora caminhando para instalar os cursos normais para atender a demanda que a gente precisa da área que a nossa economia está voltada à questão da extração da bauxita”, afirmou a secretária de Educação de Juruti, Régia Maria Gomes.

Redação Notapajos com informações de Daniele Gambôa

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